quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Queria olhar pra trás e te encontrar
ver os teus olhos como manto
Segurar a tua mão e sair correndo
criando bosques de alegrias
Enquanto isso planto desejos leves
para campos de paz.

Alexandre Lucas

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Nós estamos juntos
Mesmo quando as distância nos impede
de dançar com as  nossas línguas
quando nossos corpos não estão enroscados
Estamos ocupados  e contidos
Mesmo quando os olhos ficam nas lembranças
Você transpira em risos
Estamos juntos contidamente
Em flores descontroladamente leves.


Alexandre Lucas 

segunda-feira, 23 de novembro de 2015


Na luta
Quando o piso for de aço

Plante flores.

Alexandre Lucas  

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Ocupa a paisagem dos meus afetos
Com um olhar pedinte
Uma fala de musica
Faz rodopiar brilhos
No território ocupado
Pelos teus braços
Caminhantes de crenças
Companheiras.

Alexandre Lucas

terça-feira, 17 de novembro de 2015



Um dia as flores brotaram
Nos quintais secos
E os pássaros pousaram
Sem receios  
Brincaremos no chão
Lançaremos bolas de risos
O tempo exige isso
A companhia da tua boca
e o peso dos sonhos alegres
... o dia se inicia
Brotemos
Antes que a noite
Seja um brilho solitário.

Alexandre Lucas 

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Os gabinetes não enxergam as cores da cidade
As suas janelas não tem olhos
As canetas não escutam os tiros e os tambores ecoando
Os selfies não alimentam o povo
A forme que não cabe dentro dos gabinetes
Só engomam paletós
Nas ruas é que se ensaiam as barbáries e as revoluções.
Mas os gabinetes podem ser antessalas das utopias
Que as ruas sejam os gabinetes do povo
E que os gabinetes sejam amplificadores
Da poesia e da revolução.

Alexandre Lucas 

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Por hora quero  me trancafiar
no teu corpo e na tua alma
sem direito a chave ou cadeado
ocupar as noites e os dias
com os brilhos dos teus olhos
falantes de utopia
Por hora, a certeza
de um querer debulhado
em mãos que se chamam.

Alexandre Lucas

terça-feira, 20 de outubro de 2015

Vou cantar para alegrar os teus dias
vou cair no terreiro no teu coração
pra fazer festa e revolução
que  sejamos uma bodega de gentileza a fundo perdido
e piegas será tom da canção que acarinha os dias
em tempos em que a delicadeza entra em procissão.


Alexandre Lucas 

sábado, 17 de outubro de 2015


Enquanto a água escorre
Sinto a lembrança da tua boca
Refrescando os meus desejos
Nossas mãos modelando os nossos corpos de carinho
...e esculpindo sorrisos fáceis e leves
Ainda continuo no banho molhado pelas tuas gentilezas.


Alexandre Lucas 

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Teu olhar gruda nos meus risos
 Como lambe-lambe
que espalha poesia pela cidade
Teu corpo enroscado como papel colado
Uni sabores e fraternidade
Num desejo ritmado
Em que as aguas que se espalham
E os corpos que se nadam
A invasão do tempo vazio
é ocupada,
ocupemos
e que  as nuvens dancem
que elas desapareçam e reapareçam
enquanto nos untamos e orquestramos a poesia
e as gentilezas se espalham como poeira.


Alexandre Lucas 

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Quero ler a tua pele
Eriçada e tuas pronuncias nasais cheias de desejos
Descobrir o teu corpo folheado de sentidos
Acalentar com fogo e flores
Boca, língua e suspiros
Colocar no colo
Embolar-se no chão
Acalmar a respiração

E trocar prosas da vida.     

Alexandre Lucas 

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

7 de setembro 2015 - Nativa (índia) é violentada em Montes Claros - MG

Os montes violentos
fardados
em Montes Claros 
e a nativa, dona da terra saqueada
chora
debaixo do coturno
seu pescoço vira travesseiro
no ventre do abuso intolerável do poder
adestrados com maestria
chacoalham seus cacetes e seus ódios
para silenciar uma mulher
de corpo pintado
como as suas companheiras guerreiras
que fazem toré para para partilhar a vida
na terra roubada pelos donos dos soldados
E ai disseram: Eles estão trabalhando
E a mulher humilhada, violentada, desprotegida
ecoa sua dor em mãos que se tecem em sonhos paz,
em tempos de guerra.

Alexandre Lucas

domingo, 6 de setembro de 2015



Que a ordem seja juntar risos
E fazer lençóis para acolher os frios do caminho
Que a ordem seja lembrar o teu sorriso de menina
E do teu reconhecimento de mulher
Que a ordem seja escutar
As tuas sinceras palavras
Como afago e mediação para tua leveza
Que a ordem seja sempre desbravada
E que em cada canto do nosso canto
A ordem seja uma flor de gentileza.
Alexandre Lucas

terça-feira, 25 de agosto de 2015

Adoce as manhãs com um sorriso esparramado pela alma
Escreva infinitas vezes a palavra liberdade, vontade,  fraternidade
Plante no jardim  alheio apenas o que for permitido
Desenhe carinho sobre o corpo com a ponta suave das sedas mãos
e sinta cada toque  retirando as vestes dolorosas
Escreva versos com olhares pedintes
Com toda a calma, espere o café e a flor desabrochar.

Alexandre Lucas

domingo, 23 de agosto de 2015

Quero  a mão passeando cuidados,
O olhar pronunciando brilhos
A gentileza trocando gentileza
A companhia  fraterna
e o riso afrouxado
para aliviar o aperto da vida
 quando ela entra em baderna.


Alexandre Lucas   

quarta-feira, 19 de agosto de 2015



Os dias proliferam  a turbulência e a poesia
Medo  e perigo  parecem cavalgar sempre juntos  
O capital estrangula  as vozes
Artificializa as flores
Empacota a liberdade em leilões
Cadê a poesia?
Já que a  audácia parece nome estranho entre multidões silenciadas
Alegrias violadas
Entre corpos famintos de sonhos
Sobrará
Lençóis vermelhos e bandeiras de  fogo
Pois o amor, haverá  de ser plantado com ousadia  
Toda noite e no gingado do dia.   


Alexandre Lucas 

quarta-feira, 15 de julho de 2015

A morte pode ser antecipada
Uma corda pode ser nó final
A bala pode destruir todas as barreiras
O gás pode sufocar todas as pressões
O precipício pode ser o lugar do pulo derradeiro
Os comprimidos poderão ser o sono eterno
Prefiro resistir, sambar e chorar.
Amanhã pode ter poesia, riso e afeto
Amanhã pode ter malandragem e sacanagem
Mas pode ter viagem, sol e lua
gente animada, ciranda e bons passos...
não ei de ficar no aguardo
pois da luta quero todos os abraços.
Alexandre Lucas

terça-feira, 7 de julho de 2015

Preciso sair
Estourar a cabeça
Jogar ovos na parede
Gritar infinitas palavras censuradas
Banhar-me na cascata
Visitar Cuba
E depois volta
Cantando serenatas para
Iniciaar as manhãs...
Alexandre Lucas

sexta-feira, 3 de julho de 2015

As vezes penso em desistir de tudo
do relógio que marca um tempo interminável
da grosseria que afoga a alma
da liberdade engaiolada
e do olhar cego que impera nas caras plásticas 
Mas me falta coragem
para desistir
prefiro insistir no mundo.

Alexandre Lucas

domingo, 21 de junho de 2015

Um dia
Sem uma data marcada
Poderei explodir,
num corpo surrado sem chibatadas
silenciar de uma vez por todas
os martírios dos olhares debochados
Os abusos inseparáveis
A descrença que tens
E a distância que praZERA
Amanhã é tarde ou noite
Deixarei o recardo sem nenhuma palavra
Apenas tenha a certeza que viajei
Não espere, não volto  
Deixei alguns versos escritos
Plantei algumas arvores
Poderá fazer sombra, sei lá
Ah, fiz um  filho que necessita criar as suas próprias pernas
Deixei também outros sonhos escritos
que não falam de borboletas que vão a lua
mas de gente que se constrói no sonho e na luta  
Um dia sem data marcada não estarei com vocês
Não guardem nada, nem o rancor, nem alegrias
Caiam nas ruas empunhando as bandeiras da produção dividida
Do corpo socializado e do sentimento despossuído
Encha os lares de pão e riso
De beijo e lírios.
Por favor, não esperem!


Alexandre Lucas  

quinta-feira, 18 de junho de 2015

Que  boca  se derreta em lençóis
Para esquenta os sonhos da noite
E abarcar as estrelas
E fazer do amor
Um mar

Alexandre Lucas 

quarta-feira, 17 de junho de 2015

Hoje queria um berço
Pra encolher o meu medo e me fazer mar
Queria sarar e espragatar as borbulhas de tristezas
Queria uma flor e uma criança para alegrar
Um corpo quente pra acolher a cabeça pesada 
Um cafuné...e uma solução.

Alexandre Lucas

domingo, 7 de junho de 2015

Nos  lábios calados
Guardo palavras
Para debulhar  felicidade
Entranhar a amizade nos ventos da fraternidade
Caminhar a com a leveza da reciprocidade
sentir a tranquilidade das folhas dançando
Ser inovador pra prazeROSAR
Entranho não são os contos de fadas
Que tem  finais sempre previsíveis...
Estranhos, somos nós de lábios calados
Imersos na  antropologia dos alados.  


Alexandre Lucas 

Entre mil afazeres de domingo
Passeio dentro de casa
Vestido de calor
Somente de calor
Retirei todas as peças
Que apertavam o meu corpo  
Desfilo livre para mim mesmo
e quando penso em sair
 me vejo preso
e vestido de pudores
Haverá um dia
Em que caminharemos juntos
Vestidos apenas pelos abraços
E ninguém perceberá
Os traços
De um povo fraternalmente nu
Assim como eram os nativos
Desta terra roubada.  


Alexandre Lucas 


Hoje pensei na rua da palavra
Aquela ruazinha em que se passa
Lentamente,
em que as paredes estão poesia
e as palavras de todas as cores
Preenche o caminho de alegria
Quero uma rua que não separe
Que o povo se veja
Como parte, como arte  
Que perceba na leitura
Uma arma de combate.


Alexandre Lucas   

terça-feira, 21 de abril de 2015

Apenas luto 

Mesmo quando as alienações imperam
E o capitalismo pousa de boa moça 
No seu estilo branco, pseudocrístão e banqueiro
Apenas luto
Quando o opressor tenta me fazer a sua face
Perversa e irresponsável
Mesmo quando as utopias parecem desaparecer
E me roubam o meu sorriso,
E retiram as crianças do meu ser
Resisto
Mesmo de cabeça baixa e de alma soluçando
E de barriga estourando
E de corpo sangrando
Digo não
A subserviência, a opressão e a
Injustiça burguesa de todas as ordens
Podem me retirar tudo
Menos a minha ira
Apesar de tudo, apenas luto.

Alexandre Lucas
Ainda não sei quanto tempo tenho de vida
Nunca sabemos!
Sinto dores na alma e no corpo
Todos sentem!
Prendo-me nas minhas jaulas 
E me embriago com o veneno alheio
A barriga explode com o peso da injustiça
Queria esquecer tudo, mas não se esquece da vida
E das infelizes escolhas.
Pode ser que ainda haja tempo
Para sarar as feridas do tempo,
Para construir jardins
Para se encantar com os pássaros livres
E queimar todas as flores artificiais.

Alexandre Lucas

terça-feira, 24 de março de 2015

Venha me visitar a casa está aberta
Tenho uma mesa que no centro tem uma tigela de oferendas
Cheia de lápis e de cores
Tem café e cafuné
Do lado tem palavras 
E aqui tem olhos agradecidos
Quando os desenhos ganham vida
E as gentilezas se espalham pela casa.
Alexandre Lucas

Nossas mãos atrapalhadas derrubavam os copos
Os olhares incontidos querendo se  entrelaçar
Os dedos tímidos  tecendo caminhos de toques
Teus lábios vermelhos esbugalhados
Tatuando lembranças de
Um poema quente
de toques suaves.


Alexandre Lucas  

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Desenhe sobre meu corpo
com penas e desejo em fogo
mas antes tomemos sorvete
Coloca-me nos braços dos teus risos
e pronuncia dez mil vezes a palavra gozo.

Alexandre Lucas

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Decreto a politica do meu corpo
Ele é meio de produção, de risos leves, dentes afiados e satisfação
É socialização restrita
É  propriedade exclusiva da minha liberdade.    
Não haverá participação popular
Mas a individualidade será fraterna.
E o amor será coletivo.

Alexandre Lucas 

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015


Guarde a sua buceta
Preciso  de mãos firmes e companheiras
Palavras convictas e olhos brilhantes
Risos,  antes de qualquer gemido
Pernas para caminhadas e resistências
De um vaso de flor  e de cartas de amor
De um passarinho para cantar livre
De um livro fraterno comungado na cama
 De uma poesia soprada e uma conversa na praça
E após olhamos a alma com lunetas
 tua buceta desabrochará como uma flor.  


Alexandre Lucas 

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Acordar cedinho
Tecer
Fios de pernas e mãos bailarinas
Ficar de olhos fechados
Sentido o entrelaçar
Do corpo quentinho
Molhado com doce
De carinho.


Alexandre Lucas 

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Hoje dois sorvetes bastavam
Um para  minha cara e outro para tua
Detalharia todos os teus contornos
 e me abriria de risos
Permita-me dois sorvetes apenas
O tempo esquentou
 E com ele o meu corpo
 E os meus desejos tocam fogo.


Alexandre Lucas 

domingo, 1 de fevereiro de 2015

Enquanto esperava o trem
Construir um jardim
Com delicadeza  e promoessas
O trem veio
Tinha que partir
O jardim estava entre os trilhos


Alexandre Lucas 

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Resta-me tentativas de querer  
Uma noite tranquila,
Um corpo tocando valsas de embriagues
Um verso pronunciado de olhares
 E uma pausa.
A luz apagou
A porta foi derrubada
E sair correndo.

Alexandre Lucas 

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015


A luta se tece nos sonhos
E em tacos de inquietude se faz a humanidade
a vida sem  pão e  poesia
arrebenta a  sensibilidade
faz flores murchas
 de imensa angustia
A liberdade  pousa em vasilhas
Em gotículas  de ventania.

Alexandre Lucas 

domingo, 25 de janeiro de 2015

Um dia ainda vamos namorar os olhos
Sem toques, nos tocaremos
Beijaremos vontades,  sem nenhuma língua dançar,
Molharemos a boca de alegria
E faremos dos olhos purpurina
Para rutilar novos tacos de esperança


Alexandre Lucas    

sábado, 24 de janeiro de 2015

Posso escreve mil versos
Nenhum deles será a vida
Não haverá atropelos
Talvez um encontro de palavras desajeitadas
Nenhuma palavra se juntará a outra para suspirar e gozar
Muito menos a palavra com faca em punho esquartejará a outra palavra
A palavra nunca será pobre ou rica, será  palavra
O que seria da vida sem as palavras?
Inquietamente questiono
O que seria das palavras sem a vida?


Alexandre Lucas 

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Trago comigo a nudez
Preenchida por peles
Entre flores e carnavais
Entorpeci-me de sabores
Entre camas, surtos e  corpos  
Fiz louvores .  


Alexandre Lucas 

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

A palavra se entranha em meus sentidos
Alimenta a minha fome incontrolável de carinho
Trago um cigarro de poesia
para sair do silencio do meu eu.  


Alexandre Lucas 

domingo, 18 de janeiro de 2015

As vezes tento plantar flores
No meu e no teu coração,
Noutras falta água para regar os sonhos.
Teimo em plantar flores e construir a revolução
Jardinando a vida, recolho terra entre os dedos, faço lama
Vejo brotar da terra as minhas mãos alinhadas as tuas.


Alexandre Lucas        

sábado, 17 de janeiro de 2015

Uma poesia entre os dedos
Tece um lençol de carinho
Enquanto que acolho o tempo entre palavras miúdas
E entre os dedos recrio a paisagem
Dos olhares risonhos
Navego e o tempo faz tremer as certezas
Navego e faço balsas para encher de lençóis.
Navego no selamento das delicadezas.

Alexandre Lucas

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Tem dias que a casa fica cheia de repleto vazio
São os dias que chuto as  minhas pernas
Para continuar andando
Noutros dias consigo voar e plantar flores nas nuvens


Alexandre Lucas 

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Bordei a noite na delicadeza das tuas mãos
Nos teus piscados de olhos e risos encaretados
Dancei com o teu nariz para sentir a tua alma
E o bordado se fez
Ponto a ponto com fios de calma
E embaralhado  entre a brincadeira   e  o encanto
a noite bordada se fez  sonhos.


Alexandre Lucas  

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Sem registros é uma mentira 
Guardo apenas a lembrança  do passeio das tuas mãos
um retrato de gentilezas fotografado na memória dos desejos
as estranhezas da vida
o leque dos acontecimentos diferentes  
a vida  é como uma imagem de nuvens
quando menos se espera
 as nuvens inventam outras imagens
que aflora as nossas incertezas.   


Alexandre Lucas 

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

O tempo  todo do mundo, eu não tenho
Incontável como as estrelas e os sonhos
´É todo tempo do mundo
Tenho prazo
Um prazo de validade
Como comida que se estraga
Como  o tempo incontável
Sigo com prazo variável.


Alexandre Lucas   

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Se eu transasse com o papel
Tocaria leve e pegaria de jeito   
Amassaria  e deixava molhado
Massagearia com palavras desejosas
E apimentadas de carinho e fraternidade

Mas se eu transasse com o papel
Ele não faria nada  
O papel se acabaria
Durante a noite
E pelo dia

O papel não gemeria
O papel não gritaria
O papel não me faria poesia.


Alexandre Lucas