sábado, 1 de fevereiro de 2014

E o trabalhador criou sonhos e calos,
Entrou pela brecha apertada da engrenagem
Depositou-se na mesa da concorrência
E por migalhas, míseros  e infelicidade
Retalhou-se em carnes Podres e frágeis
Entre sangues e suores
Temperou a sua ira
Cuspiu no matadouro capital
Estraçalhou a propriedade privada
E fez da vida uma maquina coletivizada.

Alexandre Lucas  


Insisto em dizer verdades inacreditáveis
Recebi uma facada que nenhum furo fez 
Perdi-me dentro do banheiro e nunca me achei 
Seguei-me com um ramalhete de flores 
Depois escrevi uma poesia 
Que de tão longa demorou 35 anos 
Li a poesia, cair no sono 
e continuei acreditando em todas as minhas verdades.

Alexandre Lucas