E o trabalhador criou sonhos e calos,
Entrou pela brecha apertada da engrenagem
Depositou-se na mesa da concorrência
E por migalhas, míseros e infelicidade
Retalhou-se em carnes Podres e frágeis
Entre sangues e suores
Temperou a sua ira
Cuspiu no matadouro capital
Estraçalhou a propriedade privada
E fez da vida uma maquina coletivizada.
Alexandre Lucas
Insisto em dizer verdades
inacreditáveis
Recebi uma facada que nenhum furo fez
Perdi-me dentro do banheiro e nunca me achei
Seguei-me com um ramalhete de flores
Depois escrevi uma poesia
Que de tão longa demorou 35 anos
Li a poesia, cair no sono
e continuei acreditando em todas as minhas verdades.
Alexandre Lucas
Recebi uma facada que nenhum furo fez
Perdi-me dentro do banheiro e nunca me achei
Seguei-me com um ramalhete de flores
Depois escrevi uma poesia
Que de tão longa demorou 35 anos
Li a poesia, cair no sono
e continuei acreditando em todas as minhas verdades.
Alexandre Lucas