quinta-feira, 20 de abril de 2023

 Sou o poema previsível 

O texto  esperado

O doce não percebido 

O acalanto para noites de trovão 

O dia calmo

O arroz e o feijão

O verso meloso, a bandeira de paz

Hoje tem poesia de novo, grito daqui

Mas a poesia não chega

Tão próxima que embaralha os olhos e tão presente que não faz falta

Insisto, a poesia não declarou viajem. 



Alexandre Lucas