Sou o poema previsível
O texto esperado
O doce não percebido
O acalanto para noites de trovão
O dia calmo
O arroz e o feijão
O verso meloso, a bandeira de paz
Hoje tem poesia de novo, grito daqui
Mas a poesia não chega
Tão próxima que embaralha os olhos e tão presente que não faz falta
Insisto, a poesia não declarou viajem.
Alexandre Lucas