Poeminha de olhos piscantes
Acendendo as luzes do encontro
Rutila a profundidade do teu olhar
Que abraça sem tocar
Relampeia faceiro
Rodopia no meu pomar
E festa no terreiro
Para com o carinho dançar.
Alexandre Lucas
A casa ficou revirada
Teus pés derrubou tudo
O santo, a mesa, a cama e o teu juízo.
Nossas roupas ficaram espalhadas como confetes no chão
Trocamos gentilezas por toda intensidade e extremidade da casa
E os mais doces sorrisos foram esbugalhados
revire e me avesse, sem pedir licença
A porta foi derrubada e a casa está aberta.
Alexandre Lucas
Eu que sou devoto do prazer
Faço romaria para santa Eva
Pecadora bendita
Ativista das maçãs
Oradora dos convencimentos
Faz de mim instrumento
De vossa satisfação.
Alexandre Lucas
terça-feira, 14 de janeiro de 2014
segunda-feira, 13 de janeiro de 2014
Não rasguei nada,
Retirei com toda delicadeza as peças dos teus pudores
Teu corpo molhado esbanjado vontades
Escorregou sobre os dias
Entre bandeiras vermelhas e maçãs insaciáveis
Tecemos carícias, beijos e poesias.
Alexandre Lucas
Coma-me
Com todas as preces,
Enterra todas as pressas
Quero-te faminta
Gasguita e com ferocidade doce
Desvendado sabores
Olhares e louvores.
Alexandre
Entre a boca a desmedida língua
Fazendo travessia
Malabares de prazer
Enredos e poesia
Dançarina
Balanceia sonhos, cambaleia olhos
Atrevida que faz jorrar a vida.
Alexandre Lucas
Fazendo travessia
Malabares de prazer
Enredos e poesia
Dançarina
Balanceia sonhos, cambaleia olhos
Atrevida que faz jorrar a vida.
Alexandre Lucas
Se eu morrer hoje
Fica algumas palavras e algumas lágrimas
Uns versos de vida inacabados
Alguns amores rebeldes e avoantes
Recheados de ternura e fraternidade
Deixarei minhas dores e minhas sandálias
De couro para tecer novos caminhos
Permanecerão os sonhos
uns do tamanho da vida,
Infinitamente imensurável
Outros tão pequenos
Que caberiam em qualquer sala
Que não precisaria ser minha
Bastaria ter apenas a certeza
Que na Salinha poderia depositar todos os meus sonhos
Sem nenhum olhar estranho.
Se (e se) eu morrer hoje
Não guardarei nenhuma certeza
Morto não tem certeza
Mas enquanto vivo, sinto dores e olhares estranhos
Meu corpo labuta, minha mente se espatifa
E mesmo zonzo e esbofeteado pela realidade
Vômito as palavras que se engasgam
Crendo que amanhã haverá poesia e crianças brincando no pátio da minha alma.
Alexandre Lucas
Fica algumas palavras e algumas lágrimas
Uns versos de vida inacabados
Alguns amores rebeldes e avoantes
Recheados de ternura e fraternidade
Deixarei minhas dores e minhas sandálias
De couro para tecer novos caminhos
Permanecerão os sonhos
uns do tamanho da vida,
Infinitamente imensurável
Outros tão pequenos
Que caberiam em qualquer sala
Que não precisaria ser minha
Bastaria ter apenas a certeza
Que na Salinha poderia depositar todos os meus sonhos
Sem nenhum olhar estranho.
Se (e se) eu morrer hoje
Não guardarei nenhuma certeza
Morto não tem certeza
Mas enquanto vivo, sinto dores e olhares estranhos
Meu corpo labuta, minha mente se espatifa
E mesmo zonzo e esbofeteado pela realidade
Vômito as palavras que se engasgam
Crendo que amanhã haverá poesia e crianças brincando no pátio da minha alma.
Alexandre Lucas
Ando em terras próximas
Aconchegado pela saudade
E pelas noticias raras.
Percorro os meus caminhos
Cantando amores de passarinho
Para que as vielas do coração
Não se apetem
Com fios de opressão
Alexandre Lucas
Aconchegado pela saudade
E pelas noticias raras.
Percorro os meus caminhos
Cantando amores de passarinho
Para que as vielas do coração
Não se apetem
Com fios de opressão
Alexandre Lucas
Assinar:
Postagens (Atom)