quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Os gabinetes não enxergam as cores da cidade
As suas janelas não tem olhos
As canetas não escutam os tiros e os tambores ecoando
Os selfies não alimentam o povo
A forme que não cabe dentro dos gabinetes
Só engomam paletós
Nas ruas é que se ensaiam as barbáries e as revoluções.
Mas os gabinetes podem ser antessalas das utopias
Que as ruas sejam os gabinetes do povo
E que os gabinetes sejam amplificadores
Da poesia e da revolução.

Alexandre Lucas 

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