quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Teu olhar gruda nos meus risos
 Como lambe-lambe
que espalha poesia pela cidade
Teu corpo enroscado como papel colado
Uni sabores e fraternidade
Num desejo ritmado
Em que as aguas que se espalham
E os corpos que se nadam
A invasão do tempo vazio
é ocupada,
ocupemos
e que  as nuvens dancem
que elas desapareçam e reapareçam
enquanto nos untamos e orquestramos a poesia
e as gentilezas se espalham como poeira.


Alexandre Lucas 

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