terça-feira, 21 de abril de 2015

Ainda não sei quanto tempo tenho de vida
Nunca sabemos!
Sinto dores na alma e no corpo
Todos sentem!
Prendo-me nas minhas jaulas 
E me embriago com o veneno alheio
A barriga explode com o peso da injustiça
Queria esquecer tudo, mas não se esquece da vida
E das infelizes escolhas.
Pode ser que ainda haja tempo
Para sarar as feridas do tempo,
Para construir jardins
Para se encantar com os pássaros livres
E queimar todas as flores artificiais.

Alexandre Lucas

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