quarta-feira, 19 de agosto de 2015



Os dias proliferam  a turbulência e a poesia
Medo  e perigo  parecem cavalgar sempre juntos  
O capital estrangula  as vozes
Artificializa as flores
Empacota a liberdade em leilões
Cadê a poesia?
Já que a  audácia parece nome estranho entre multidões silenciadas
Alegrias violadas
Entre corpos famintos de sonhos
Sobrará
Lençóis vermelhos e bandeiras de  fogo
Pois o amor, haverá  de ser plantado com ousadia  
Toda noite e no gingado do dia.   


Alexandre Lucas 

Nenhum comentário:

Postar um comentário