terça-feira, 21 de abril de 2020


Tem horas que os teus olhos têm o brilho de vênus

Talvez seja na hora da curiosidade
Quando o desejo ancestral, pré-histórico do entrelaço se acha
Quando a boca e o ventre se encontram em beijos   
Acesso os teus olhos tem mais encantamento   
Fico pensando, são tantas histórias e posições 
Acho não teria um arquétipo que narrasse a pulsão
O intervalo entre um respiro e outro é mais veloz 
Quando toca fogo nos sentidos 
Em chamas teus olhos tem um sabor delirante
Certamente, pela proximidade com o sol profano 
Em que o espanto se condensa em tramas de prazer. 

 Alexandre Lucas 

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