quinta-feira, 16 de abril de 2020


Andar de bicicleta, sentir o vento atravessar a alma
Esfacelar a tensão, olhar lentamente o caminho, sem pressa
Experimentar o abraço da paisagem e rir com coisas à toa,
Esquecer as panelas, que de tantas estão esquecidas na pia
Paro para dividir um poema com a rua
Ando só e cheio de gente e com uma bacia de desejos
Cheio de crenças acredito que o amor está brincando de esconde-esconde
Hora e outra, encontro com ele despido para abrir a imaginação
Agitar alguns momentos para a paz
 E aí, deixo a bicicleta de lado.

Alexandre Lucas      

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