sábado, 4 de abril de 2020


Estou procurando mãos
Anunciei na porta do meu olhar
E descrevi  
Dessas que que dão volume a textura da pele
Que escrevem versos quentes descritos com a língua
Quero mãos atrevidas, que viajem da boca aos pés
Mãos que segurem, brinquem e tragam purpurina
Que possam volta a cada quatro poesias
Dez vezes na quarentena
Ou quando quiserem.

 Alexandre Lucas    

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