E nossas vozes de cantos
gemidos
Massagearam a madrugada
Em suculenta sedução
Tocar os céus e sentir o sol do
teu fogo
As tuas lambidas de massagem vibrantes
E tua respiração descontrolada
Aclama o teu revirar de olhos
Em curto-circuito de sorridente orgasmo.
Alexandre Lucas
Que os corpos possam bailar
Na leveza das almas
Que os braços se façam abraços
E que a pele se toque como visgo
E que a vida se refaça
Na composição do aconchego
dos teus encantos.
Alexandre Lucas
Teu peito severamente bicudo de prazer
Deleita sobre o teu decote franzino
Debulhado vai sendo
modelando
Em ponta de língua
E a casa se desfaz
E a noite sussurra no
encontro da alvorada.
Alexandre Lucas
Enquanto no corredor
Cruzavam pessoas
Estava ali sentada de pernas cruzadas
Friccionadas, em ponto de fervor
lendo um poema erótico
Que desenhava em palavras
O desejo de dedilhar
De pensar em abusar
E de nos lambuzar
Sentir sem cessar
A tua voracidade
Em te saborear
Assim o poema acabar
apavorado de desejo.
Alexandre Lucas
Cruzavam pessoas
Estava ali sentada de pernas cruzadas
Friccionadas, em ponto de fervor
lendo um poema erótico
Que desenhava em palavras
O desejo de dedilhar
De pensar em abusar
E de nos lambuzar
Sentir sem cessar
A tua voracidade
Em te saborear
Assim o poema acabar
apavorado de desejo.
Alexandre Lucas
Contigo, contigo,
contigo, contigo e contigo
Criei os mais sofisticados sonhos, construir casas e jardins
Planejei uma primavera infinita
De tão doce e envolvente o amor
Peguei na argamassa para fazer cada tijolo
De tão meloso fiz tijolos de mel
E no primeiro inverno o doce se espalhou pelo mundo
Como um poema de açúcar.
Alexandre Lucas
Criei os mais sofisticados sonhos, construir casas e jardins
Planejei uma primavera infinita
De tão doce e envolvente o amor
Peguei na argamassa para fazer cada tijolo
De tão meloso fiz tijolos de mel
E no primeiro inverno o doce se espalhou pelo mundo
Como um poema de açúcar.
Alexandre Lucas
Sinto a tua língua
presente
Na racionalidade de teu prazer insano
O decote das tuas vontades foi rasgado
Põe-se nua e decisiva,
Agasalha freneticamente minha metade
Trêmula e insaciada
Galopa até as estrelas.
Alexandre Lucas
Na racionalidade de teu prazer insano
O decote das tuas vontades foi rasgado
Põe-se nua e decisiva,
Agasalha freneticamente minha metade
Trêmula e insaciada
Galopa até as estrelas.
Alexandre Lucas
Na calmaria da noite
quente
Os pudores desejaram
A nudez da sacanagem
Selvagem ,
A carícia firme do teu mexido
Tua voz compassada e despolida
A palpitação do teu gozo
O teu coração e o teu gemido
Delicioso.
Alexandre Lucas
Os pudores desejaram
A nudez da sacanagem
Selvagem ,
A carícia firme do teu mexido
Tua voz compassada e despolida
A palpitação do teu gozo
O teu coração e o teu gemido
Delicioso.
Alexandre Lucas
Sinto a tua língua
presente
Na racionalidade de teu prazer insano
O decote das tuas vontades foi rasgado
Põe-se nua e decisiva,
Agasalha freneticamente minha metade
Trêmula e insaciada
Galopa até as estrelas.
Alexandre Lucas
Na racionalidade de teu prazer insano
O decote das tuas vontades foi rasgado
Põe-se nua e decisiva,
Agasalha freneticamente minha metade
Trêmula e insaciada
Galopa até as estrelas.
Alexandre Lucas
Debulhar com cuidado e
sem pressa
Cada botão do contorno do teu corpo
Sentir a profundeza da tua respiração
E o abraço dos teus olhos
A tua pele doce sendo percorrida
A língua sendo navegante
No êxtase da cumplicidade
Desaguados nos caminhos do amor
Alexandre Lucas
Cada botão do contorno do teu corpo
Sentir a profundeza da tua respiração
E o abraço dos teus olhos
A tua pele doce sendo percorrida
A língua sendo navegante
No êxtase da cumplicidade
Desaguados nos caminhos do amor
Alexandre Lucas
Os planos se desmancham
A noite passa... Como se não quisesse terminar
O pranto é o único aliado
O silencio goteja lágrimas
Chove aqui dentro
Lá fora está tudo seco...
As esperanças rastejam
Por hoje.
Alexandre Lucas
A noite passa... Como se não quisesse terminar
O pranto é o único aliado
O silencio goteja lágrimas
Chove aqui dentro
Lá fora está tudo seco...
As esperanças rastejam
Por hoje.
Alexandre Lucas
Qualquer som irrita
Quando a flor está rasgada na pele
Quando o cansaço se alojar como bala no peito
Quando todos se fazem neutros,
E você só enxerga cinza,
A casa se torna imensa
Tal qual a solidão do seu universo
Tudo é motivo de inquietação
Até mesmo o mexido do vento
Em tempos de calor.
Alexandre Lucas
Quando a flor está rasgada na pele
Quando o cansaço se alojar como bala no peito
Quando todos se fazem neutros,
E você só enxerga cinza,
A casa se torna imensa
Tal qual a solidão do seu universo
Tudo é motivo de inquietação
Até mesmo o mexido do vento
Em tempos de calor.
Alexandre Lucas
A minha morte é tão viva
Que desisto de carregar o peso
de esquecer o fardo...
de insistir com a gentilezas
que confunde as cabeças
a morte é tão dura
que sigo como Pau-d’arco
duro e vegetal.
Mas há de ter outro dia
Em que gentileza não confunda
Que a fraternidade seja um bem comum
e a verdade seja imperativa, não um temor
E as flores nunca tenham a beleza plástica
E o carinho não tenha propriedade
Que as casas sejam povoados de sonhos e de gente
Assim a vida será tão viva.
Alexandre Lucas
Que desisto de carregar o peso
de esquecer o fardo...
de insistir com a gentilezas
que confunde as cabeças
a morte é tão dura
que sigo como Pau-d’arco
duro e vegetal.
Mas há de ter outro dia
Em que gentileza não confunda
Que a fraternidade seja um bem comum
e a verdade seja imperativa, não um temor
E as flores nunca tenham a beleza plástica
E o carinho não tenha propriedade
Que as casas sejam povoados de sonhos e de gente
Assim a vida será tão viva.
Alexandre Lucas
Amanhã eu posso está
morto
Serei mais um silva
Na fila Severina
Meus diamantes que nunca tive
Estão empoeirados de uma labuta sem fim
O horizonte está embaçado
Os olhos estão ardendo de sal e água
A única luz que vejo é a do poste na minha frente
A noite está sagrando
E parece mentir
A poesia pode amanhecer cinza
E o Poeta mudo
E a casa lavada de sonhos e tomentos.
Alexandre Lucas
Serei mais um silva
Na fila Severina
Meus diamantes que nunca tive
Estão empoeirados de uma labuta sem fim
O horizonte está embaçado
Os olhos estão ardendo de sal e água
A única luz que vejo é a do poste na minha frente
A noite está sagrando
E parece mentir
A poesia pode amanhecer cinza
E o Poeta mudo
E a casa lavada de sonhos e tomentos.
Alexandre Lucas
O tempo está quente
Teu meio parece uma nascente
Que molha tuas bocas E Acaricia o olhar, o nosso sentir
Olhos que se envolvem corpos que se penetram
E deliciosamente se acariciam
Em diálogos ensolarados.
Alexandre Lucas
Teu meio parece uma nascente
Que molha tuas bocas E Acaricia o olhar, o nosso sentir
Olhos que se envolvem corpos que se penetram
E deliciosamente se acariciam
Em diálogos ensolarados.
Alexandre Lucas
Desculpe, os meus desejos
sentem fome
Minha língua aguarda tua massagem
Meu corpo quer tuas marcas
Uiva palavras doces e libertárias
mas desprolonga a fome gritante da minha alma.
Alexandre Lucas
Minha língua aguarda tua massagem
Meu corpo quer tuas marcas
Uiva palavras doces e libertárias
mas desprolonga a fome gritante da minha alma.
Alexandre Lucas
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