domingo, 10 de maio de 2020



Sou de muitos amores
Amo intensamente, por instantes e por um longo tempo
Tenho dias lua e de chuva, não escolho
O amor é sempre verbo    
E os caminhos são imprecisos
O amor não se guarda na caixa, muitos menos na cerca
Ele escapole
Já estou na esquina sem bolsa e sem venda
Vai que o amor passa na encruzilhada
E o céu abre, gente se encama
Embaralhar-se e depois cansa
Volto a seguir o toque e a poesia
Do próximo, instantâneo e efêmero amor.

Alexandre Lucas    

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