Vesti a melhor roupa, a que estava limpa e confortável
Não tirava os olhos do relógio
Dias confeccionando risos,
Se aproximava o momento
O relógio parecia mais lento
A roupa limpa e confortável
Foi aos poucos ficado suja e suada
O riso murchou
A porta que esteve sempre aberta
Carrega as lembranças das esperas
E o olhar triste
De quem não sabe se haverá primavera.
Alexandre Lucas
Nenhum comentário:
Postar um comentário