Escrevo um poema de imagens
Nele vejo a boca com
os lábios enviesados
A ponta dos seios em forma de seta
As pernas despidas
E uma carta para abraçar a alma
De fogo e afeto
No poema cabe tudo,
O desejo, a esperança, o objeto, o dejeto
O verso, a alma e o incerto
O poema atreve a mente
Sem pontos, pontilha o infinito
Em canto e grito.
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