O poeta joga a parede
de concreto
Cacos, traços e poeira se espalham
E a alfaia anuncia a morte adulterada da verdade
E a poesia se refaz
assanhada e doce
Inquieta e guardiã
Nas brechas do
asfalto do coração
Brota cheiro, flor e canção
Cumplicidade, lealdade e liberdade
E um jarrinho de saudade
Esperando o calor do teu compasso
E a água do teu abraço.
Alexandre Lucas
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