quinta-feira, 27 de fevereiro de 2020


Vamos beber do nosso sabor
Virar os olhos e rebolar a noite
Liquidar o ventre e nadar nos sonhos
Fazer um verso carnívoro após cada verso
Amolecer a carne, transitando de prazer
Sejamos o poema descascado na língua   
Poema nu,
É palavra que se espalha, é letra que enrosca
É sumo que se explode
É canto de calmaria
O poema nu é tanta coisa  que nunca bebemos por completo.

Alexandre Lucas

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