terça-feira, 1 de outubro de 2019

Eu que não sei das escrita dos teus lábios e nem dos cachos da tua língua
Sinto o vento que me joga
A luz apagada átiça os desejos
O verso vem na palma da mão como carinho
Faz calor, não é tempo de espera
A nudez da pele faz empatia  com a poesia que nos cerca
O corpo nu e a palavra sem arrodeios tem tom ruivo
Como a carência que pede a  presença da carne e do verso.


Alexandre Lucas

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