domingo, 20 de janeiro de 2019


Entre dedos que não se tocam
Nos tocamos
Esbugalhamos sensações,
Nas telas, palavras
Carregadas de nós
Palavras, nunca são só palavras
Afagam, despertam, descobrem
Mas também criam monstros,
Metralhadoras que disparam
Dissipam
Param  
Palavras que não nos faltam, até mesmo quando falta
O silêncio é cheio de palavras.

Alexandre Lucas

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