domingo, 25 de fevereiro de 2018


Escrevo como uma exigência da vida
Busco arrancar as feridas encravadas na alma
Evidenciar os banquetes da carne, do verso e do cotidiano
Escrevo para desacatar a ordem da minha desordem
Com requintes de formalidade a burocracia exige:  escreva
Escrevo com  delicadeza,   quando possível
Uso a foice e o martelo para escrever e toda fúria racional
Quando vou talhar a revolução.

Alexandre Lucas     

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