Estou procurando mãos
Anunciei na porta do meu olhar
E descrevi
Dessas que que dão volume a textura
da pele
Que escrevem versos quentes descritos
com a língua
Quero mãos atrevidas, que viajem da
boca aos pés
Mãos que segurem, brinquem e
tragam purpurina
Que possam volta a cada quatro
poesias
Dez vezes na quarentena
Ou quando quiserem.
Alexandre Lucas
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