Enquanto bebia o café
A sensação quente
Do primeiro abraço
A pele e o cheiro desconhecido
Uns goles de paz,
O gato se distrai
O tempo é curto
Mas o copo, apesar de vazio
Aguarda o próximo café
Que seja demorado
E entrelaçado de carinho.
Alexandre Lucas
segunda-feira, 20 de maio de 2019
quarta-feira, 1 de maio de 2019
O tempo dos afetos tem um relógio inquieto
Os seus ponteiros apontam imagens
Agora
Falta-me água e sobram palavras presas
Vejo uma cachoeira de cachos que bordam risos
O sol fica azul e a noite amarela
Os céus cheios de flores se acariciam com as estrelas
O vento sopra uma fala mansa e um par de olhos pequeninos
Cheiro de mato, alecrim
Suor, chá de amor desconhecido
Penso na textura e no sabor dos teus movimentos
O relógio gira
A cada passo, as palavras ainda tímidas, fazem cachos.
Alexandre Lucas
Os seus ponteiros apontam imagens
Agora
Falta-me água e sobram palavras presas
Vejo uma cachoeira de cachos que bordam risos
O sol fica azul e a noite amarela
Os céus cheios de flores se acariciam com as estrelas
O vento sopra uma fala mansa e um par de olhos pequeninos
Cheiro de mato, alecrim
Suor, chá de amor desconhecido
Penso na textura e no sabor dos teus movimentos
O relógio gira
A cada passo, as palavras ainda tímidas, fazem cachos.
Alexandre Lucas
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