Escrevo desescondido
Cada palavra é um molotov para tuas paredes de mentira
Não haverá luar, na tua embriaguez antidemocrática
Pequeno-burguês, teu papel é lamber o assento do trono
É esconder os jornais e fabricar obstáculos
Carrego na caneta, a
ternura e um punhal
Para os companheiros e companheiras
A delicadeza da palavra e do ato
Para os traidores, nem beijos, nem abraços
Teremos ainda noites e dias de escuridão
Num dia claro de consciências, o povo tomará o poder
Os traidores de classe, esses já não sei onde estarão.
Alexandre Lucas
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