Sou de
muitos amores
Amo
intensamente, por instantes e por um longo tempo
Tenho dias
lua e de chuva, não escolho
O amor é
sempre verbo
E os
caminhos são imprecisos
O amor não se
guarda na caixa, muitos menos na cerca
Ele escapole
Já estou na
esquina sem bolsa e sem venda
Vai que o
amor passa na encruzilhada
E o céu
abre, gente se encama
Embaralhar-se
e depois cansa
Volto a
seguir o toque e a poesia
Do próximo, instantâneo
e efêmero amor.
Alexandre
Lucas
Nenhum comentário:
Postar um comentário