Pelos meus e pelos nossos
Pelos que tombaram,
Pelo pão que faltou entre camaradas
Pelo corpo jogado no jogo
Pela palavra atravessada
E os corpos desaparecidos
A lágrima escreve uma história
Que nos aparta e nos une
Ela se conta nos palmos de terra e de sonhos
Os sonhos sempre são maiores que os palmos de terra
Os corpos tombarão
e a cada noite, o amor e a desordem
Nunca será união
Haverá um tempo, que pelos meus e pelos nossos
Não haverá capitão do asfalto
As casa e as fabricas serão tão nossas
Como os nossos sonhos.
Alexandre Lucas
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