Os homens de azul
O homem preto, preso. Parecia nadar, desesperadamente suas pernas balançavam. Parte do seu corpo desaparecia, trancafiado, no carro de prender preto.
Assobiavam os homens de azul, enquanto gritos pediam ar. O carro de prender preto fumaçava.
Gás lacrimogêneo. O homem preto, preso, parou. Os homens de azul continuaram assobiando.
Alexandre Lucas
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