Estava do outro lado da mesa. Uma jarra de lágrimas segurava
nos olhos
Recortes do tempo, um cinema de nós, numa tela que só eu
conseguia ver
Saudades liquidificadas num controle remoto desmantelado
O filme prosseguia, apesar de querer desligar, sem saber o
final
Ainda reside cenas da primeira noite de pouca luz, de brilho
forte e de algumas reticências
Fico calado e escrito de linhas e de algumas disgrafias
A jarra transborda enquanto o filme não termina.
Alexandre Lucas
Nenhum comentário:
Postar um comentário