Já não socializamos nossas carnes
O frevo e o beijo foi adomercido em carnavais passados
O vinho de final de tarde navega em outros mares
Mesmo assim o verso se refez
Numa estrada de muitos caminhos e uma só bússola
Germinada no dia do trabalho
Caminhamos com seis pernas e carregados de motivos para caminhar
Na estrada vou colando
A palavra gratidão
Sobre os escombros e as cicatrizes
O poema se edifica
Ainda se faz argamssa com flores e ternura.
Alexandre Lucas
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