Queria me inquietar nos teus crespos prazeres
Atravessar tua carne para florear nossa alma
Acender a luz do abajur dos olhos
Acreditar no verso carnívoro
Aquele que verseja a esperança
Sinto o vento quente, deve ser o calor cheio de lua
Posso escutar o canto gemido que renasce a cada encontro
Que o porto não seja caixote
E que viver, lutar e amar sejam como grãos de areia
Que passam pelas cercas e que se encontram em qualquer lugar.
Alexandre Lucas
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