domingo, 7 de julho de 2019


O jantar está  pronto
Os lustres fazem parte da comida  
Comem tudo,
Calados comem até as suas mentiras de economia e de amor solidário
Não serei o poeta fino e requintado, para jantar lustres
Lustres não matam a minha fome   
Cuspirei no caviar
Comerei de capitão
Mijarei  nos paletós
De Balburdia será a poesia
Enquanto o prato de cristal
For da casa grande
Nossa poesia proletária
Não jantará  presunto ibérico  recheado de hipocrisia.  

Alexandre Lucas    

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