O jantar está pronto
Os lustres fazem parte da comida
Comem tudo,
Calados comem até as suas mentiras de economia e de amor
solidário
Não serei o poeta fino e requintado, para jantar lustres
Lustres não matam a minha fome
Cuspirei no caviar
Comerei de capitão
Mijarei nos paletós
De Balburdia será a poesia
Enquanto o prato de cristal
For da casa grande
Nossa poesia proletária
Não jantará presunto ibérico
recheado de hipocrisia.
Alexandre Lucas
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