Quando for do nosso desejo
Caminhemos juntos,
Pelas manhãs, tardes, noites e quem sabe pelas madrugadas
Não será todos os dias e nem pela eternidade
Talvez tenha o tempo do café
Ou do baobá
No caminho
Partilhemos da luta, do pão e da carne
Se for do nosso desejo
Publicaremos na nossa alma
Nossos encontros
Que ele seja incenso,
E não pólvora
Mas que não falte fogo
E que vire incêndio de sorrisos
E quando não for mais
possível
O poema continuará
Por um tempo sozinho
Por outro compartilhado
Mas livre para sonhar.
Alexandre Lucas
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