Não peçam silêncio
Quando as bombas e os tiros se anunciam
Faz dor e nós gritamos
De tão alto acordará os vizinhos, a América Latina, o
mundo
Nós nos importamos
Quando a pimenta arde,
Quando o sangue se faz cachoeira
Quando a pele abre crateras
Quando o medo e o ódio querem se fazer morada
Quando a mentira dita infinitas vezes quer se
fazer verdade
As bombas não calam, muito menos dispersam
Os tiros do passado são siameses dos de hoje
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