Um brinquedo, um peru, uma cesta básica
A fila, a briga e a máscara
Em tempo de natal,
Opio para o povo
A miséria não tem intervalo
Os relógios da exploração e da opressão
Cumprem o seu intento
As luzes anunciam torres artificiais de vazios
A vida segue
Com sacos esqueléticos e punhados de esperança
Não esperemos,
Que o natal seja o nascimento diário
Da fabrica dividida, da terra compartilhada
do povo organizado e do brilho humanitário.
Alexandre Lucas
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