Surge o nascimento de braços
Alumiados de esperança
em cada casa sem chaminé
nos sacos vazios
de uma vida inteira
Em cada Jesus sem Nazaré que já nasce crucificado
Não haverá trenós, nem barrigudos do consumo
Nem ceia farta para um único dia
Quando cada castelo for ocupado,
A comida deixar de ser uma preocupação constante
A felicidade não ter placas de venda em cada esquina
E a confraternização ficar impossibilitada de ser orquestra artificial
Defumando ilusões
Nem o natal capital, nem migalhas de caridade
Quando o povo tiver que mendigar a felicidade,
Em doses homeopáticas
De apatia humanitária.
Alexandre Lucas
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