Os dias proliferam a turbulência e a poesia
Medo e perigo parecem cavalgar sempre juntos
O capital estrangula as vozes
Artificializa as flores
Empacota a liberdade em leilões
Cadê a poesia?
Já que a audácia parece nome estranho entre multidões
silenciadas
Alegrias violadas
Entre corpos famintos de sonhos
Sobrará
Lençóis vermelhos e bandeiras
de fogo
Pois o amor, haverá de ser plantado com ousadia
Toda noite e no gingado do dia.
Alexandre Lucas
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